Postado na categoria História e Cultura em 24 de novembro de 2019 por Grasi e Luciano
A Cidade do México é rica culturalmente e possui cerca de 170 museus. Sua maior estrela, sem dúvida, é o Museu Nacional de Antropologia. Ele se tornou uma das mais populares atrações da cidade. Se você tiver que escolher um museu essencial para entender sobre a história deste país, vá conhecê-lo. Certamente é uma parada obrigatória para quem visita a Cidade do México pela primeira vez. Isso porque o museu possui um dos maiores acervos do mundo sobre as sociedades pré-hispânicas. Conta com muitas peças e artefatos que contam um pouco como estes povos viveram há mais de 500 anos.
Inaugurado em 1964, o Museu Nacional de Antropologia fica no centro da cidade, ao lado do belo Parque de Chapultepec e da Avenida de La Reforma. O seu prédio é uma atração por si só. Conta com uma arquitetura impressionante com átrios de exposição em redor de um pátio com um grande lago. Possui uma estrutura em forma de guarda-chuva com uma cascata artificial (foto 2, abaixo), suportada por um só pilar revestido de bronze. Os átrios são rodeados por jardins, muitos dos quais abrigam exposições ao ar livre. O museu tem 22 salas de exposição e uma área total de quase 8 hectares. Vá com tempo se puder se programar!
Ir ao Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México é uma experiência única! É como se teletransportar para o tempo em que as civilizações pré-colombianas dominavam boa parte do continente americano. Passamos anos estudando história no colégio, mas tudo aquilo que aprendemos sobre os povos astecas e maias começa a fazer muito mais sentido ao passar um dia neste museu. Afinal, ele não abriga apenas peças incríveis, mas também reproduz cenários e vídeos de como viviam as antigas civilizações.
Um dos destaques do Museu de Antropologia, é conhecer os fatos e as peças autênticas da antiga cidade de Tenochtitlan. Essa que era a antiga capital dos astecas, foi conquistada e destruída pelos espanhóis em 1521. Hoje no mesmo lugar, está a Cidade do México. Aliás, é possível admirar de pertinho uma das peças mais impressionantes encontrados nas ruínas de Tenochtitlan: a Pedra do Sol (foto 2, abaixo). Com 24 toneladas, ela foi esculpida no início do século XVI e tem 3,58 metros de diâmetro. Só foi encontrada 269 anos depois do fim da civilização asteca.
Antes de ir ao Museu de Antropologia, saiba que o ideal é reservar um dia inteiro para visitar o museu. O lugar é enorme e tem muita coisa para conhecer. Ele está dividido em duas partes: Arqueologia e Etnografia. No primeiro estão artefatos de povos maias e astecas, ocupando 11 salas em todo primeiro andar. O segundo, Etnografia, remete ao estilo de vida dos povos nos dias de hoje e antepassados. Aqui destacam-se os povos do norte, do sul, das montanhas e da região do golfo –12 salas no segundo andar. Nós não chegamos a subir para o segundo andar! Passamos meio dia lá, então a dica de reservar o dia todo foi testada e aprovada, hehe.
O setor mais impressionante é o de Arqueologia, então vale a pena começar sua visita pelo primeiro andar mesmo. As duas primeiras salas de Arqueologia, à direita da entrada, são Introducción a la Antropología e Poblamiento de América. Elas realmente preparam o visitante para ver o restante do acervo. Ali você vai encontrar fósseis, artefatos e reproduções que contam a história dos primeiros homens da região. O destaque são os restos de um grande mamute que viveu há 15 mil anos – ele aparece na foto 2, abaixo.
Na sequência, tem as salas Preclásico Altiplano Central e Teotihuacán. Esta última vale a atenção se durante sua viagem você for fazer um passeio de bate-volta até as Pirâmides de Teotihuacán. É outra programação essencial e que estão a aproximadamente 1h da Cidade do México, ou seja, um bate e volta. Nas fotos abaixo, são esculturas esculpidas nas pirâmides e também curiosidades sobre a Pirâmide da Lua.
Seguindo a visita, as próximas salas são Los Toltecas y el Epiclásico e a Mexica, a maior delas. É lá que está a Pedra do Sol, talvez o ponto alto da visita. Tem também outras peças, como a Piedra de Moctezuma (foto 1 – abaixo), uma enorme escultura circular que era usada em combates e cerimoniais. Por ter objetos tão importantes como estes, a sala Mexica é talvez a mais importante do museu.
Se você tiver pouquíssimo tempo, vá direto pra lá. As demais salas apresentam algumas peças também impressionantes, como a Cabeza colosal, que foi esculpida entre 1200 a 600 a.C. Por lá você vai encontrar reconstruções de tumbas e ruínas, afinal não é possível (nem desejável) remover ruínas inteiras. Várias salas estão interligadas com jardins – uma das áreas mais bonitas do museu (foto 2, abaixo), onde reconstruíram modelos de templos e locais de vários povos na área externa.
Se quiser fazer uma pausa para almoçar, dentro do museu há um restaurante: o Sala Gastronómica. É uma excelente opção para comer uma boa comida mexicana a um preço razoável. O cardápio é temático e contém receitas deliciosas e muitas delas vindas de antigas civilizações. Experimentamos até prato com cactos. O espaço muito bonito, arborizado e certamente vale a visita. Ele fica no pavimento inferior ao térreo e o acesso se dá por escadas numa das laterais do museu.
Depois de visitar toda a área de Arqueologia, fazer uma pausa pra almoçar no restaurante do museu, a sugestão é conhecer o setor de Etnografia.
Além do acervo fixo, o Museu Nacional de Antropologia tem exposições temporárias de dois a seis meses, como as atuais Pierre Verger em México e El guardián de las palabras que seguem em cartaz até setembro. No final da visita, vale passar na lojinha de souvenirs e levar alguma lembrancinha.
O Museu Nacional de Antropologia é bem central e de fácil acesso. As estações de metrô mais próximas são a Auditorio (Linha 7) e Chapultepec (Linha 1). A partir de qualquer uma delas depois você vai andar só uns quinze minutos. O museu fica praticamente dentro do belíssimo Parque de Chapultepec. Se você for dedicar o dia para esse passeio, pode também acordar mais cedo e dar uma voltinha no parque.
Nos arredores ainda é possível conhecer bons restaurantes para almoçar, jantar ou só tomar uma cerveja ou drink depois do passeio. Dentro do parque, ao lado do Museo Rufino Tamayo (de arte contemporânea) há o Restaurante Tamayo. Mas fora do parque, bem próximo, você pode variar da comida mexicana e provar boas comidas internacionais. Estão por ali o Alfredo di Roma (italiano), o Puerto Madero (argentino) e o brasileiro Rubaiyat (carnes).
O Museu de Antropologia funciona de Terça a Domingo, das 9h às 19h. O ingresso custa 75 pesos mexicanos, gratuito para maiores de 60 e menores de 13 anos, PNEs, professores e estudantes. Além disso, aos Domingos a entrada é gratuita a todos os mexicanos ou estrangeiros que vivem no país. Há também visitas guiadas gratuitas em horários determinados. Para mais informações, visite o site: https://mna.inah.gob.mx.
O México nos impressionou por completo, desde seu povo, cultura, comida, natureza e história. E o Museu Nacional de Antropologia é o tipo de lugar que você precisa ir para entender ainda melhor a riqueza da história desse maravilhoso país. Curtiu esse post, tem dicas da Cidade do México? Comenta aqui em baixo!
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Com carinho,
Grasi e Lu