Frio, altitude e paisagens cheias de cor
Como disse o Luciano no Stories do Instagram: “Você pensa que nada mais no Atacama pode te surpreender, depois de tantos passeios por lá. Mas aí vem o Salar de Tara e pá!” Só pra te deixar de boca aberta, de queixo caído com paisagens, cores e uma natureza que nunca havíamos visto antes.
O Salar de Tara está localizado na gigantesca Cordilheira dos Andes, que divide Chile, Bolívia e Argentina. Os Andes se formaram a 200 milhões de anos quando a placa do Pacífico trombou com a Sul Americana fazendo a costa enrugar e formar os Andes. Com a colisão elas esquentaram, ouve erupções que formaram os vulcões da região e essa vegetação e paisagem única.
Tem montanhas avermelhadas, o bofedal, as catedrais, a reserva dos flamingos e rochas gigantes no meio do nada. Tudo isso emoldurado pela Cordilheira dos Andes! É pra clicar o tempo todo!
O passeio
Saímos do hotel às 7h da manhã para um dos passeios com maior altitude (4.836 m) e também o mais frio dessa viagem. Por esse motivo ele foi o último do nosso roteiro para que a gente pudesse acostumar com a altitude. É um passeio de dia inteiro, que fica a 160 Km de San Pedro de Atacama.
É preciso beber muita água, para não ficar enjoado e não dar tontura. Essa foi a dica do Guia Ariel, da Araya Atacama, assim que entramos no carro para seguirmos para o Salar de Tara.
No caminho finalmente vimos lhamas, que incrivelmente ainda não havíamos encontrado durante a viagem. Vimos muitas, de várias cores e até filhotinhos.
Bofedal de Quepiaco
A primeira parada foi no Bofedal de Quepiaco para o café da manhã. Confesso que foi difícil descer do carro, pois estava bem frio, ventava, e fazia cerca de -3 graus às 9h da manhã. Mas a paisagem ali era diferente de tudo que já vimos. É um banhado, um pantanal do Chile, como disse nosso guia. Ao fundo as montanhas vermelhas! Que visual para um café da manhã hein? Tomamos café, fizemos fotos e seguimos. Ah, mas antes teve uma parada estratégica para o “pipi com paisagem”, hehe. Nesse passeio não tem banheiros, ou estrutura como nos passeios que são dentro de parques, então é tudo na natureza mesmo.
Seguindo para a próxima parada, olha só quem veio ao nosso encontro: uma raposinha! O Ariel foi parando o carro lentamente e disse para ficarmos dentro de vidros fechados para apreciá-la. Elas são muito espertas e sabem que por ali tem turistas fazendo piquenique, então sempre tem algo pra comer. O pêlo dela está assim porque está trocando e apesar dessa carinha de bebê, ela já é uma raposa adulta.
Monjes de la Pacana
Logo em frente paramos no Monjes de la Pacana. São formações rochosas gigantescas, de 30 a 40 metros de altura no meio do nada. Elas foram parar ali pelas inúmeras erupções vulcânicas que aconteceram e depois sendo moldadas pela vento e gelo. Elas têm esse nome porque lembram a silhueta de monges. Uma delas é conhecida como índio (primeira foto). O Lu pirou fazendo imagens com o drone.
Catedrais de Tara e Reserva Nacional dos Flamingos
Depois seguimos para as Catedrais de Tara. Aqui reforçamos a dica de que não dá pra ir a muitos dos passeios no Atacama sozinho, por conta própria. Contrate uma empresa local, vá somente com guia. Essa é a parte mais complicada do tour para dirigir. Dos monjes até o famoso lago do Salar de Tara não há estrada, então só motoristas experientes sabem como chegar e sair desse local. O caminho é irregular, o carro balança bastante e a altitude pega, então “não invente moda” como diria a minha vó.
Bom, chegando lá o Ariel nos deixou próximo as Catedrais pra descer a pé até o lago, assim pudemos fazer fotos e curtir o visual. O lago é parte da Reserva Nacional dos Flamingos e a paisagem é bem colorida. Também observamos muitas outras espécies de aves.
O almoço que está incluso no passeio é servido na volta a San Pedro de Atacama, no Restaurante Bendito Desierto, que está descrito nesse post.
Um resumo, sobre o passeio para o Salar de Tara:
Distância de San Pedro do Atacama: 160 Km
Duração: dia todo
Altitude máxima: 4.500m
Visitas: Mirante Bofedal, Licancabur, Monges de la Pacana, Catedrais de Tara, Reserva Nacional dos Flamingos.
O que levar: É um dos passeios mais gelados, por sair mais cedo e pegar altitude. Leve toca, gorro, luvas e cachecol, jaqueta corta-vento, calçado quentinho. Quando começa a esquentar é bom ter boné, chapéu e protetor solar.
Incluído no passeio com Araya Atacama: café da manhã e almoço
E aí, curtiu conhecer um pouco sobre o Salar de Tara, no Deserto do Atacama? Deixa seu comentário aqui pra gente.
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Também tem vídeo no nosso canal, com imagens incríveis do Salar de Tara! Dá uma olhada.
Mais sobre o Atacama e o projeto De Leve na Rota no blog Me Leva de Leve. Siga também a tag #delevenarota no Instagram. Inclusive a foto de capa desse post foi tirada por eles!
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Grasi e Lu
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