Postado na categoria Dicas em 19 de fevereiro de 2021 por Grasi e Luciano
Oi Pessoal! Estamos devendo há tempos pra vocês um post sobre a cadeira de auto para bebê. Então, vou falar aqui sobre o que é lei, o que é obrigatório e depois conto sobre a nossa experiência.
Quem nos acompanha pelas redes sociais sabe que a Mariah sempre deu trabalho pra ficar nesse tipo de dispositivo. E nós penamos pra entender: como usar, qual idade muda o dispositivo, o que é lei, o que as associações de pediatria recomendam, que cadeirinha comprar, quando trocar. Então, aqui vai um resumo que vai te ajudar a entender tudo isso.
Bom, segundo o Código Brasileiro de Trânsito até os 7 anos e meio, todas as crianças devem obrigatoriamente ser transportadas usando algum tipo de equipamento – sendo eles o bebê conforto, a cadeirinha ou o assento.
O bebê conforto é o primeiro dispositivo se segurança que será usado pela criança. Ele deve ser utilizado desde o nascimento – o bebê não sai nem da maternidade sem ele. Esse equipamento é pensado especialmente para recém-nascidos, pois tem um formato de concha, que acomoda e protege o bebê da melhor forma possível. Ele deve ser instalado de costas para o movimento e obedecendo a um ângulo de inclinação de, no mínimo, 45 graus.
De acordo com a legislação brasileira, a criança deve usar esse equipamento até completar 1 ano de idade.
Mas os responsáveis devem ficar atentos ao manual de cada equipamento e verificar qual o limite máximo de peso suportado (geralmente é até 13 Kg). Quando a criança ultrapassar esse peso, já é hora de substituir pela cadeirinha.
Além disso, se o topo da cabeça da criança ultrapassar o limite do bebê conforto, também é preciso trocar o equipamento, pois dessa forma ele já não protege completamente a criança em caso de colisão.
De 1 ano até aproximadamente os 4 anos de idade. Ou enquanto estiverem na faixa de peso indicado limite pelo fabricante do dispositivo (geralmente de 9 Kg a 18 Kg), as crianças devem usar a cadeirinha.
Esse equipamento é instalado de frente para o movimento na posição vertical. Possui cinto de retenção de 5 pontos, como nos cintos de segurança de veículos de corrida profissional, o que distribui melhor a energia do impacto em caso de colisão.
Depois dos 4 aos 7 anos e meio é hora de trocar pelo assento de elevação. De 7 anos e meio a 10 anos, é necessário apenas o cinto de segurança no banco traseiro.
Embora, tenha um projeto de lei, para ser sancionado até março de 2021 que menciona a obrigatoriedade dos assentos para crianças de 4 até 10 anos ou que tenham menos de 1,45m de altura. Ou seja, crianças com idades entre 7 e 10 anos (ou que tenham menos de 1,45m) deverão, obrigatoriamente, ser transportadas no banco traseiro em assento de elevação utilizando o cinto de segurança.
Quem nos acompanha sabe que a Mariah sempre deu trabalho com a cadeirinha. Por dois motivos: o primeiro é que ela não gosta de nada que a aperte, prenda, ou a faça se sentir sufocada. Então imagine o que é um cinto de 5 pontas pra ela. O segundo motivo é que a Mariah nasceu e logo depois veio a quarentena, como saímos muito pouco de carro com ela, ela não acostumou desde bem pequena.
Quando fizemos a nossa primeira viagem de carro, ela tinha 5 meses, usávamos o bebê conforto e foi uma mega operação pra fazer ela parar nesse negócio. Foi uma viagem longa, de 8 horas logo de cara, coisa que muito adulto não suporta, imagine um bebê. Tivemos que pegar a estrada de madrugada na hora que ela dorme, pra conseguir viajar. Temos um vídeo no IGTV do Instagram contando em detalhes como foi.
Nós usávamos o bebê conforto Maxi Cosi, com a base e o isofix. Caso não saiba o que é o isofix, ele é um sistema internacional que permite fixar mais facilmente e com mais segurança as cadeirinhas para crianças. Ele prende os assentos diretamente ao chassis do carro.
Nós compramos o nosso bebê conforto usado. Escolhemos esse pelos bons reviews e porque servia certinho no nosso carrinho de bebê (Quinny Moodd). Foi ótimo porque retirávamos o bebê conforto do carro – deixando só a base nele e já encaixávamos no carrinho de passeio na hora de descer do carro. Não precisávamos mexer com ela, ficar colando e retirando acaba estressando o bebê.
Quando ela tinha 11 meses programamos uma outra viagem, eram cerca de 4 horas de carro (de Balneário Camboriú para Urubici – SC). E a gente já estava doido pra mudar ela pra cadeirinha. A cadeirinha poderia significar uma viagem mais tranquila pra ela e pra todos nós. Então, um pouco antes da Mariah completar 1 ano compramos uma cadeirinha.
Sobre os modelos de cadeirinha para carro nós fizemos uma grande descoberta! Tcharam! Já inventaram uma cadeirinha que serve pra TODAS AS IDADES! Hehe. Esse negócio de bebê conforto, cadeirinha e assento estavam me deixando doida. Cada fabricante dizia uma coisa e a gente não sabia qual comprar.
Começamos a ler sobre e vimos que marcas conhecidas e de renome (Fisher Price, Burigotto, Chicco e Safety First) trabalhavam com essa cadeira. Ela tem 4 posições diferentes e é de 0 a 25 Kg. Olha que beleza! Você não precisa ficar trocando. Usa a mesma desde recém-nascido. A gente acabou usando o bebê conforto até os 11 meses e depois mudamos. Então não podemos falar aqui sobre a experiência do uso para o bebê bem pequeno. Mas acredito que é só adaptar com almofadas redutoras.
Um cuidado na hora de escolher é que tem algumas que são só até 16 Kg. Então é bom se certificar antes de comprar. Pra você ter uma ideia essas de marcas boas de até 25 Kg custam por volta de R$ 1.000 – 1.200.
Nós optamos pela marca Fisher Price e estamos gostando bastante, ela é bem adaptável e bem forrada. Se a Mariah se sentiu melhor que no bebê conforto? SIM! Apesar do cinto ser apertado da mesma forma, o espaço lateral é maior e as alças mais confortáveis, dando mais movimento pros bracinhos.
No caso da Mariah ela gosta que alguém vá no banco de trás ao lado dela. Utilizamos muitos brinquedos, a cada 10/15 minutos precisamos de um novo estímulo. Um livrinho, os brinquedos com sons, cantamos muito também. E é nesse momento que utilizamos o celular – evitado em diversas outras situações. Mas aqui não tem jeito, as telas não são recomendadas, não é um bom estímulo, mas a segurança dela e a nossa sanidade mental vem em primeiro lugar. Então é a única hora que ela pode assistir a playlist de Mundo Bita e inclusive ela já associou esse momento com os vídeos/celular e adora, assiste sorrindo e dançando.
Enquanto isso, eu (Grasi) vou do lado dela monitorando e podemos conversar dentro do carro, cantar junto com ela. Do contrário, é gritaria e choro o tempo todo.
O assunto é polêmico! Nós sinceramente somos doidos pra que chegue essa hora, pra ver ela olhando o mundo pela janela e também se sentir mais confortável. Mas sabemos que é menos seguro.
A Associação Americana de Pediatria (AAP) recomenda que as cadeirinhas fiquem de costas para o banco da frente até os 2 anos de idade ou até atingirem o peso e a altura máximas. Já o Código Brasileiro de Trânsito permite virar a cadeirinha antes, com 1 ano de idade. E ainda, tem estudos que dizem que o mais seguro é manter a criança até os 4 anos de idade. Então, é bem confuso e acreditamos que cabe a cada família definir o que é melhor em cada caso.
Segundo esses estudos, a posição de costas para o movimento – é a mais segura para a criança dentro de um carro. A posição é ideal porque a coluna e o pescoço não suportariam o peso exercido pela cabeça durante uma colisão se ele estiver de frente para o movimento. Pelo que estudamos se as perninhas da criança ficarem dobradas quando ela estiver no dispositivo, do ponto de vista da segurança, não tem problema.
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Com carinho,
Grasi e Lu