Postado na categoria Dicas em 13 de abril de 2018 por Grasi e Luciano
Acidentes podem acontecer e doenças podem surgir durante a sua tão sonhada viagem. E se o problema for grave (ai lascou), pois o custo do tratamento no exterior pode ficar bem alto. Nem todos os países atendem gratuitamente estrangeiros na rede de saúde. Dessa forma, você terá que pagar por consultas médicas, exames e remédios. Nos casos mais graves, também arcar com transporte de ambulância e internação, caso não possua um seguro viagem.
Por isso, não vale correr o risco e causar um rombo no orçamento da viagem. Ou seja, há o risco real de comprometer até da sua vida financeira ao buscar economizar com seguro de viagem. Segundo a nossa Consultora de Seguros, a Maria Cecília da Bonaventura Vivências e Viagens, o valor do seguro representa aproximadamente 2,5% do valor total de uma viagem. Incrível essa conta né?
Pra ficar bem claro. Se a sua viagem é internacional, seja ela pra qualquer país: você precisa de um seguro viagem. Nada impede de você contratar seguro em viagens nacionais. No entanto, a maioria das pessoas tem plano de saúde com cobertura nacional, e por isso acabam não precisando de seguro para viagens dentro do país.
Além dessa parte mais frágil que é a saúde, a maioria dos seguros têm cobertura ampliada. Incluem extravio de bagagem, mala quebrada, assistência jurídica e até repatriação do corpo em caso de morte. Alguns podem também oferecer serviços extras como concierge, ajudando com dicas no destino e reservas.
Uma dica é fechar o seguro com antecedência, junto com as passagens e hotéis. Assim você pode incluir na sua apólice o serviço de cancelamento de viagem. Dessa forma, caso você tenha algum imprevisto, o seguro pode cobrir até 1.000 dólares do que você já pagou da sua viagem. Legal né?
Pode parecer assustador falar isso, mas vamos ser racionais agora em dizer que o objetivo principal do seguro é o retorno do assegurado ao seu país de origem, com vida ou sem.
Só pra você ter ainda mais certeza de que não pode viajar sem, e que além do risco é uma economia boba. Vamos aos custos.
O seguro custa de 6 a 7 dólares por dia de viagem, então pra uma viagem de 10 dias, por exemplo, você vai gastar 70 dólares. Obviamente quanto mais dias, mais caro ficará o seguro. Pra ficar mais claro, o que ocasiona a variação desses preços também é o valor da apólice do seu seguro. A nossa Consultora de Seguros recomenda a aquisição, de no mínimo, uma apólice de 15 a 20 mil dólares. Para quem tem problemas de saúde crônicos, idosos e crianças é importante avaliar caso a caso e o destino escolhido.
É importante ressaltar que alguns países exigem uma apólice mínima de seguro. Os 27 países europeus que integram o Tratado de Schengen exigem que o turista tenha um seguro viagem com cobertura de no mínimo 30 mil euros. A Inglaterra não está inclusa, mas recomenda-se fazer já que normalmente ninguém viaja só pra esse destino. Na Europa é comum se deslocar pra mais países na mesma viagem. Fora dali, também exigem seguro Cuba, Emirados Árabes Unidos e Turquia.
Resumindo o seguro custará bem menos que uma simples consulta médica em qualquer país.
Nós já fizemos inúmeras viagens usando o seguro do nosso cartão de crédito. Mas é muito importante ficar de olho nas regras, validade e coberturas de cada cartão. Verificar se o titular, o cônjuge e os dependentes, por exemplo, estão cobertos. Normalmente os que oferecem seguro gratuitamente são Visa Platinum ou superior e Mastercard Platinum ou Black.
Esses seguros costumam exigir que a compra da passagem (ao menos a taxa de embarque) seja efetuada com o próprio cartão. Normalmente são válidos para até 90 dias, e pode ser utilizado entre uma viagem e outra a cada 6 meses. Caso deseje utilizar esse seguro, informe-se antes sobre todos os seus direitos como assegurado e os números de contato para atendimento. Ah, e não esqueça de ver se todos os membros da família estão inclusos nesse seguro, ok?
É importante verificar atentamente as cláusulas do contrato para não ter surpresas na viagem (sabemos que é chato, mas é extremamente importante). A maioria destas informações estão nos sites das operadoras de cartão. Caso não encontre, entre em contato por telefone e solicite os detalhes por email. Nós costumamos imprimir todas essas informações e levar na pastinha de documentos da viagem. Na correria é sempre bom ter isso em mãos.
Além do seguro saúde os cartões costumam oferecer outros serviços como concierge, ajudando com dicas de locais pra visitar e reservas em restaurantes no seu destino, por exemplo. Inclusive, alguns deles dão acesso a salas vips de aeroportos e até seguro para veículos alugados – serviços que já utilizamos também e sempre deu certo.
Em conversa com nossa consultora perguntamos: qual é a principal dúvida dos viajantes em relação ao seguro e ela respondeu que é na hora do uso. As pessoas não sabem como utilizá-lo. Perguntam muito sobre “e se eu passar mal, o que devo fazer?”, “e se acontecer isso, ou aquilo, como devo proceder?”.
Quando a pessoa está mal ou acontece algo ela não sabe se liga antes para a seguradora ou se corre pro hospital mais próximo. Pois bem, todas as seguradoras recomendam ligar antes da assistência. O atendimento é em português, e isso facilita a triagem porque o seguro vai te orientar qual o hospital mais próximo de onde você está ou do seu hotel. Além disso, nesses casos ele isenta o segurado de pôr a mão no bolso. Indo no hospital indicado a seguradora já saberá do caso e poderá arcar diretamente com os custos.
Ok, mas foi um acidente ou fui direto ao pronto socorro. Como funciona o reembolso? É importante verificar atentamente como é o procedimento e quais são os documentos necessários. Há casos de empresas que se negaram a ressarcir despesas médicas porque o viajante não entrou em contato com a seguradora antes de se dirigir ao hospital. Outras dão prazos enormes para atender aos pedidos de reembolso.
No caso, de extravio ou perda de bagagem podemos dar um relato pessoal. Problema com bagagem é uma queixa recorrente nos aeroportos, e um dos maiores motivos de reclamações em companhias aéreas.
Na nossa última viagem internacional, que fizemos para Santiago do Chile e Atacama, nossa mala despachada voltou quebrada. Ela é uma mala rígida e quebrou bem em baixo em uma das rodinhas. Com o peso a rodinha acabou entrando pra dentro e deixando a mala torta. Porém, só vimos isso quando chegamos em casa. Ou seja, não poderemos acionar o seguro.
Vou explicar o porquê. Para o seguro cobrir o extravio ou mala avariada é preciso de um documento chamado de Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB) que é feito somente no aeroporto.
Então fica a dica! Avistou sua mala na esteira, revise ela toda e até abra se for necessário pra ver se está tudo ok. Se a mala não chegou da mesma forma, dirija-se ao balcão da companhia.
Lá você vai preencher esse formulário que vai gerar um valor de ressarcimento da mala quebrada. Caso sua mala tenha desaparecido, a dica é registrar também uma queixa no escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro do aeroporto.
As regras são: se o voo for doméstico, a empresa tem até 30 dias para devolver os pertences no endereço que você forneceu ou 21 dias, no caso de voo internacional. Caso isso não ocorra, o seguro pode intervir e você ser ressarcido, conforme o valor declarado de pertences na mala e o valor da sua apólice de seguro para este fim.
Nós conhecíamos pouco sobre seguro viagem e vamos falar a verdade: é um assunto meio chato e burocrático né? Então, ter um consultor que te dá atenção e explica as coisas na nossa linguagem, com paciência e segurança é maravilhoso!
– Ele tira dúvidas sobre seguro nos destinos que viajamos;
– Orienta quanto à qualidade do seguro que estamos contratando, verificando se cobre realmente o que precisaremos;
– Faz a comunicação entre nós e a seguradora. Se eu estiver passando mal, não precisarei falar com um atendente que não me conhece. Falo direto com meu consultor e ele intermedia;
– Tem papel importantíssimo em grandes viagens. Como no caso de quem faz intercâmbio, por exemplo, ou aquele que tira o famoso ano sabático e vai passar por vários países. É muito relevante também para idosos, gestantes e quem tem problemas crônicos de saúde.
Por fim, estamos aprendendo muito com a nossa Consultora de Seguros. Viajamos muito mais tranquilos após conhecermos esse serviço. Na viagem para o Atacama, contratamos o seguro da GTA, através da Bonaventura Viagens. Queremos que nossos leitores também possam tirar suas dúvidas com ela, caso seja necessário, então aqui vão os contatos:
Bonaventura Vivências e Viagens – Consultora de Seguros
Maria Cecília – (41) 99684-3771 (whatsapp)
Email: mariacecilia.bonadio@bonaventuraviagens.com.br
Mariana Bonadio – (11) 96633-5225 (whatsapp)
Fotos pessoais e dos bancos de imagem: Pexel e Unsplash.
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Com carinho,
Grasi e Lu