Por que preciso contratar um seguro viagem?
Acidentes podem acontecer e doenças podem surgir durante a sua tão sonhada viagem. E se o problema for grave (ai lascou), pois o custo do tratamento no exterior pode ficar bem alto. Nem todos os países atendem gratuitamente estrangeiros na rede de saúde. Dessa forma, você terá que pagar por consultas médicas, exames e remédios. Nos casos mais graves, também arcar com transporte de ambulância e internação, caso não possua um seguro viagem.
Por isso, não vale correr o risco e causar um rombo no orçamento da viagem. Ou seja, há o risco real de comprometer até da sua vida financeira ao buscar economizar com seguro de viagem. Segundo a nossa Consultora de Seguros, a Maria Cecília da Bonaventura Vivências e Viagens, o valor do seguro representa aproximadamente 2,5% do valor total de uma viagem. Incrível essa conta né?
Pra ficar bem claro. Se a sua viagem é internacional, seja ela pra qualquer país: você precisa de um seguro viagem. Nada impede de você contratar seguro em viagens nacionais. No entanto, a maioria das pessoas tem plano de saúde com cobertura nacional, e por isso acabam não precisando de seguro para viagens dentro do país.
O que o seguro cobre?
Além dessa parte mais frágil que é a saúde, a maioria dos seguros têm cobertura ampliada. Incluem extravio de bagagem, mala quebrada, assistência jurídica e até repatriação do corpo em caso de morte. Alguns podem também oferecer serviços extras como concierge, ajudando com dicas no destino e reservas.
Uma dica é fechar o seguro com antecedência, junto com as passagens e hotéis. Assim você pode incluir na sua apólice o serviço de cancelamento de viagem. Dessa forma, caso você tenha algum imprevisto, o seguro pode cobrir até 1.000 dólares do que você já pagou da sua viagem. Legal né?
Pode parecer assustador falar isso, mas vamos ser racionais agora em dizer que o objetivo principal do seguro é o retorno do assegurado ao seu país de origem, com vida ou sem.
Quanto custa um seguro viagem?
Só pra você ter ainda mais certeza de que não pode viajar sem, e que além do risco é uma economia boba. Vamos aos custos.
O seguro custa de 6 a 7 dólares por dia de viagem, então pra uma viagem de 10 dias, por exemplo, você vai gastar 70 dólares. Obviamente quanto mais dias, mais caro ficará o seguro. Pra ficar mais claro, o que ocasiona a variação desses preços também é o valor da apólice do seu seguro. A nossa Consultora de Seguros recomenda a aquisição, de no mínimo, uma apólice de 15 a 20 mil dólares. Para quem tem problemas de saúde crônicos, idosos e crianças é importante avaliar caso a caso e o destino escolhido.
Apólice mínima
É importante ressaltar que alguns países exigem uma apólice mínima de seguro. Os 27 países europeus que integram o Tratado de Schengen exigem que o turista tenha um seguro viagem com cobertura de no mínimo 30 mil euros. A Inglaterra não está inclusa, mas recomenda-se fazer já que normalmente ninguém viaja só pra esse destino. Na Europa é comum se deslocar pra mais países na mesma viagem. Fora dali, também exigem seguro Cuba, Emirados Árabes Unidos e Turquia.
Resumindo o seguro custará bem menos que uma simples consulta médica em qualquer país.
Meu cartão de crédito oferece o seguro viagem?
Nós já fizemos inúmeras viagens usando o seguro do nosso cartão de crédito. Mas é muito importante ficar de olho nas regras, validade e coberturas de cada cartão. Verificar se o titular, o cônjuge e os dependentes, por exemplo, estão cobertos. Normalmente os que oferecem seguro gratuitamente são Visa Platinum ou superior e Mastercard Platinum ou Black.
Esses seguros costumam exigir que a compra da passagem (ao menos a taxa de embarque) seja efetuada com o próprio cartão. Normalmente são válidos para até 90 dias, e pode ser utilizado entre uma viagem e outra a cada 6 meses. Caso deseje utilizar esse seguro, informe-se antes sobre todos os seus direitos como assegurado e os números de contato para atendimento. Ah, e não esqueça de ver se todos os membros da família estão inclusos nesse seguro, ok?
É importante verificar atentamente as cláusulas do contrato para não ter surpresas na viagem (sabemos que é chato, mas é extremamente importante). A maioria destas informações estão nos sites das operadoras de cartão. Caso não encontre, entre em contato por telefone e solicite os detalhes por email. Nós costumamos imprimir todas essas informações e levar na pastinha de documentos da viagem. Na correria é sempre bom ter isso em mãos.
Além do seguro saúde os cartões costumam oferecer outros serviços como concierge, ajudando com dicas de locais pra visitar e reservas em restaurantes no seu destino, por exemplo. Inclusive, alguns deles dão acesso a salas vips de aeroportos e até seguro para veículos alugados – serviços que já utilizamos também e sempre deu certo.
Estou passando mal. E agora?
Em conversa com nossa consultora perguntamos: qual é a principal dúvida dos viajantes em relação ao seguro e ela respondeu que é na hora do uso. As pessoas não sabem como utilizá-lo. Perguntam muito sobre “e se eu passar mal, o que devo fazer?”, “e se acontecer isso, ou aquilo, como devo proceder?”.
Quando a pessoa está mal ou acontece algo ela não sabe se liga antes para a seguradora ou se corre pro hospital mais próximo. Pois bem, todas as seguradoras recomendam ligar antes da assistência. O atendimento é em português, e isso facilita a triagem porque o seguro vai te orientar qual o hospital mais próximo de onde você está ou do seu hotel. Além disso, nesses casos ele isenta o segurado de pôr a mão no bolso. Indo no hospital indicado a seguradora já saberá do caso e poderá arcar diretamente com os custos.
Ok, mas foi um acidente ou fui direto ao pronto socorro. Como funciona o reembolso? É importante verificar atentamente como é o procedimento e quais são os documentos necessários. Há casos de empresas que se negaram a ressarcir despesas médicas porque o viajante não entrou em contato com a seguradora antes de se dirigir ao hospital. Outras dão prazos enormes para atender aos pedidos de reembolso.
Perderam minha mala. Minha mala quebrou. E agora?
No caso, de extravio ou perda de bagagem podemos dar um relato pessoal. Problema com bagagem é uma queixa recorrente nos aeroportos, e um dos maiores motivos de reclamações em companhias aéreas.
Na nossa última viagem internacional, que fizemos para Santiago do Chile e Atacama, nossa mala despachada voltou quebrada. Ela é uma mala rígida e quebrou bem em baixo em uma das rodinhas. Com o peso a rodinha acabou entrando pra dentro e deixando a mala torta. Porém, só vimos isso quando chegamos em casa. Ou seja, não poderemos acionar o seguro.
Vou explicar o porquê. Para o seguro cobrir o extravio ou mala avariada é preciso de um documento chamado de Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB) que é feito somente no aeroporto.
Então fica a dica! Avistou sua mala na esteira, revise ela toda e até abra se for necessário pra ver se está tudo ok. Se a mala não chegou da mesma forma, dirija-se ao balcão da companhia.
Lá você vai preencher esse formulário que vai gerar um valor de ressarcimento da mala quebrada. Caso sua mala tenha desaparecido, a dica é registrar também uma queixa no escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro do aeroporto.
As regras são: se o voo for doméstico, a empresa tem até 30 dias para devolver os pertences no endereço que você forneceu ou 21 dias, no caso de voo internacional. Caso isso não ocorra, o seguro pode intervir e você ser ressarcido, conforme o valor declarado de pertences na mala e o valor da sua apólice de seguro para este fim.
Qual a importância de ter um Consultor de Seguros?
Nós conhecíamos pouco sobre seguro viagem e vamos falar a verdade: é um assunto meio chato e burocrático né? Então, ter um consultor que te dá atenção e explica as coisas na nossa linguagem, com paciência e segurança é maravilhoso!
– Ele tira dúvidas sobre seguro nos destinos que viajamos;
– Orienta quanto à qualidade do seguro que estamos contratando, verificando se cobre realmente o que precisaremos;
– Faz a comunicação entre nós e a seguradora. Se eu estiver passando mal, não precisarei falar com um atendente que não me conhece. Falo direto com meu consultor e ele intermedia;
– Tem papel importantíssimo em grandes viagens. Como no caso de quem faz intercâmbio, por exemplo, ou aquele que tira o famoso ano sabático e vai passar por vários países. É muito relevante também para idosos, gestantes e quem tem problemas crônicos de saúde.
Por fim, estamos aprendendo muito com a nossa Consultora de Seguros. Viajamos muito mais tranquilos após conhecermos esse serviço. Na viagem para o Atacama, contratamos o seguro da GTA, através da Bonaventura Viagens. Queremos que nossos leitores também possam tirar suas dúvidas com ela, caso seja necessário, então aqui vão os contatos:
Bonaventura Vivências e Viagens – Consultora de Seguros
Maria Cecília – (41) 99684-3771 (whatsapp)
Email: mariacecilia.bonadio@bonaventuraviagens.com.br
Mariana Bonadio – (11) 96633-5225 (whatsapp)
Fotos pessoais e dos bancos de imagem: Pexel e Unsplash.
Este é um post patrocinado.
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Com carinho,
Grasi e Lu
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