Postado na categoria Dicas em 23 de abril de 2018 por Grasi e Luciano
O visto de estudante para os Estados Unidos, também chamado de F-1, tem o processo um pouco mais burocrático que o de turismo por envolver a escola que você vai estudar. Muita gente nos questionou sobre ele porque fizemos intercâmbio em Chicago em 2017. Então vamos contar aqui como foi a nossa experiência.
A primeira coisa que você precisa saber é se seu curso realmente requer esse tipo de visto. E isso vai depender da quantidade de horas semanais do curso escolhido. Independente de quanto tempo você ficará por lá estudando.
Por exemplo, no nosso intercâmbio o Lu fez um curso de férias, com 15 horas semanais. Com isso, o visto de turismo foi suficiente pra ele, pois permite até 18 horas de aula por semana. Já o meu (Grasi) foi um intensivo com 26 horas semanais. Sendo mais do que 18 horas semanais, já é necessário fazer o visto de estudante.
É importante avaliar a necessidade desse tipo de visto e pensar você vai precisar de mais tempo pra organizar essa documentação, fazer entrevista no consulado, etc. E não menos importante, também será necessário separar uma grana pra pagar as taxas consulares.
Depois que você é aceito em uma universidade ou escola de inglês nos EUA, a escola envia pra você (no meu caso foi enviado para a CI Intercâmbio, agência que fechamos os estudos) um documento chamado I-20, que é o formulário de solicitação do visto F-1. Você deve ler e assinar.
Com esse documento em mãos você precisa contratar uma empresa especializada em visto (despachante). Nós sempre utilizamos os serviços da Viajantes Vistos até mesmo pra visto de turismo. Eles são experts e nos deixam mais tranquilos quanto a esses assuntos mais burocráticos (pra não dizer chatos) da viagem.
– Seu passaporte está com validade acima de 6 meses da data da viagem?
– Seu nome no passaporte, no I-20 e toda documentação está correto?
Aqui entra o famoso DS-160, o formulário onde vão todas as informações da sua vida! (mentira, quase todas). São seus dados pessoais, profissionais, sobre seu passaporte, escola, sobre sua viagem, quem vai pagá-la, viagens anteriores ao país, etc.
Fiz todo o processo por e-mail e a Viajantes que preencheu o DS-160 para mim, além de nos orientar os documentos necessários e os procedimentos de entrevista. Só precisei ir até o CASV para fazer leitura das digitais, fazer a foto, entregar a documentação e depois ir até o consulado americano aqui em São Paulo no dia agendado para a entrevista. Existem 2 taxas que precisam ser pagas antes desses agendamentos, que são elas:
SEVIS – U$ 200: Segundo o governo americano é uma taxa para amortizar os custos do sistemas usados para registrar a nossa estadia por lá. É uma taxa obrigatória somente para vistos de estudante F1 ou intercâmbio J1. O SEVIS é um Sistema de Segurança Americano que controla todos os vistos F1/J1 emitidos pelas instituições de ensino. Por exemplo, se a pessoa tira o visto de estudante e não frequenta as aulas, ela tem o número SEVIS cancelado e automaticamente está ilegal no país, mesmo o visto ainda estando válido.
Ela pode ser paga com cartão de crédito com pelo menos três dias antes da data da entrevista do visto. Não esqueça de levar uma cópia do recibo para a entrevista do visto.
MRV – U$ 160: Taxa de solicitação de visto. O pagamento pode ser feito via boleto ou por cartão de crédito.
A entrevista que é a hora mais tensa de todo esse processo. Você não pode entrar no consulado com eletrônicos (mesmo que desligados), então o celular deve ser deixado do lado de fora. Como eu fui sozinha, precisei recorrer a um dos muitos guarda volumes que ficam em frente. Existe um comércio pra dar assistência ao pessoal que passa por ali pra fazer o visto. É estacionamento, cafés, serviços de fotografia, copiadoras (pra imprimir aquele documento que faltou) e os armários de vários tamanhos pra você guardar mochila, bolsa ou o seu celular.
A minha entrevista foi bem tranquila, a minha única preocupação era quanto as possíveis perguntas em relação ao Luciano, já que eu estava fazendo o visto de estudante e ele não.
No começo o cara foi mais sério e no final deu até sorriso e fez gracinha. Pra vocês terem uma ideia as perguntas foram as seguintes: Seu marido vai com você? Você trabalha onde? Seu programa é de quantas semanas? Por que você quer estudar inglês?
Falamos do blog, ele perguntou quantos países conheço e quais pretendo conhecer, etc. E no final falou pra não esquecer de levar o documento I-20 junto com o passaporte no voo. Pra finalizar, me deu um papelzinho escrito à caneta com o nome de um restaurante em Chicago. Ele disse que era seu preferido na cidade e que não poderia deixar de conhecer, hehe.
1 – Receber o documento I-20 da escola/universidade;
2 – Procurar por uma empresa especializada em visto (despachante);
3 – Passar toda a documentação necessária para a empresa preencher o DS-160;
4 – Pagar taxa consular MRV no valor de 160 dólares;
5 – Pagar taxa Sevis (Student and Exchange Visitor Information System) no valor de 200 dólares.
6 – Empresa especializada dá entrada no visto junto ao Consulado dos Estados Unidos;
7 – Empresa especializada agenda a coleta das digitais no CASV e a entrevista no Consulado;
8 – Você comparece nas datas marcadas, participa da entrevista e aguarda a resposta do Consulado.
No meu caso (Grasi), como fiquei só 4 semanas, valeu muito a pena fazer o Visto de Estudante. Ter mais horas por dia/semana de estudo, faz você evoluir muito mais rápido. Se o objetivo é estudar e melhorar seu inglês ou a língua em questão vale fazer esse esforcinho de organizar o visto de estudante para os Estados Unidos. O tempo de permanência desse visto é sempre da duração do curso que está matriculado.
A Viajantes Vistos é nossa parceira para obtenção de passaporte e vistos. Para saber mais, você pode ligar: (62) 3093-7002 / (62) 98277-0077 (whatsapp) ou mandar email para: contato@viajantesvistos.com.br
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O site deles está novinho e tem muitas informações de vistos também: www.viajantesvistos.com.br
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Com carinho,
Grasi