Postado na categoria História e Cultura em 15 de abril de 2019 por Grasi e Luciano

O que fazer no bairro da Liberdade, em São Paulo

Dicas de o que fazer no bairro da Liberdade, a nossa Chinatown

Se tem uma coisa que a gente adora, é turistar na nossa própria cidade! É muito gostoso pegar um Sábado ou Domingo cedinho e sair por uma das muitas regiões de São Paulo. Hoje vamos dividir com vocês dicas de o que fazer no bairro da Liberdade, a nossa Chinatown (ou Japatown, hehe).

O bairro é culturalmente rico pela sua história e por preservar muitas tradições da cultura Chinesa, Japonesa e Coreana. É o reduto dessas comunidades e de seus descendentes desde a época da imigração japonesa para o Brasil, em 1908.

Tem uma estação de metrô bem na praça do bairro, a Estação Liberdade (Linha Azul), que pode ser sua via de acesso ao bairro. Ah, se possível, evite passear pelo bairro aos Sábados pela manhã. É extremamente cheio e você não vai conseguir curtir tanto cada local. Dá pra ir, mas é bem mais muvucado nesse dia.

Confira abaixo a listinha do que nós adoramos e que não podem ficar de fora da sua rota pelo bairro da Liberdade:

 

1 – Fotografar

O bairro tem uma atmosfera única. É muito fotogênico com seu portal no Viaduto Cidade de Osaka e as típicas lanternas orientais suzurantô pelas ruas. A própria arquitetura já te faz pensar que pisamos do Japão em um piscar de olhos, observe os prédios da agência do Banco Bradesco e até do McDonald, por exemplo. Até algumas sinaleiras tem luzes que remetem a cultura oriental.

2 – Explorar a Feira da Liberdade

A Feira da Liberdade é um clássico desse bairro. É uma feira gratuita e ao ar livre, onde você vai encontrar artesanato e comida típica e com ótimos preços. Ela funciona aos Sábados e Domingos das 9h às 18h, na Praça da Liberdade.

Algumas comidinhas de nomes pouco familiares que já vimo/provamos por lá: Takoyaki e ebiyaki: bolinhos japoneses fritos e recheados com polvo e camarão. Yakibifum: massa japonesa fininha à base de arroz. Okonomiyaki: espécie de pizza japonesa. Baozi: pão recheado com vegetais e carne cozido no vapor. Além dos mais conhecidos como Yakissoba, Frango xadrez, guioza, tempurá, sushi e sashimi.

3 – Conhecer o Museu da Imigração Japonesa

O Museu da Imigração foi inaugurado em 1978 em comemoração aos 70 anos da chegada dos japoneses no Brasil. Ele fica na Rua São Joaquim, bem na área movimentada do bairro.

Fizemos a visita durante o Japão. Br. nesse local que possui um acervo de mais de 97.000 itens pertencentes aos imigrantes japoneses. Lá tem documentos diversos, fotos, jornais, microfilmes, livros, revistas, filmes, vídeos, discos, quadros de pinturas, utensílios domésticos e de trabalho. Além dos kimonos, que registram a história desses imigrantes aqui no Brasil.

A entrada adulto custa R$ 12,00. Estudantes, crianças de 5 a 11 anos e idosos pagam meia entrada. O museu funciona de Terça a Domingo, das 13h30 às 17h.

4 – Visitar as Igrejas

Igrejas fazem parte da nossa cultura, contam o que já aconteceu na região e tem arquiteta que chama a atenção. Como elas estão sempre presentes em locais cheios de história, não seria diferente nesse bairro.

Você pode conhecer a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados, que foi construída no século XIX, na Avenida Liberdade, 238. É uma graça por dentro, toda em azul e dourado. Assim como a Capela dos Aflitos, de 1779, que fica em uma pequena rua de mesmo nome. A igrejinha ocupava o mesmo terreno do então Cemitério dos Aflitos, nesse período era costume que o sepultamento ocorresse no interior das igrejas. Ali foram sepultados indigentes, escravos e condenados à morte na forca. Apesar de tombada pelo Condephaat em 1976, a igreja corre o risco de ir a ruínas, devido a falta de manutenção, os prédios do entorno e incêndios que sofreu.

 

5 – Fazer Compras

Impossível ir até o bairro da Liberdade e não levar algo pra casa. Tem muitos mercados com itens exclusivos japoneses e chineses, muitos deles importados e que fazem o maior sucesso. Na rua Galvão Bueno estão o Empório Azuki, o Marukai, Casa Bueno e Merceria Towa.

Também tem as lojas de presentes e papelaria, adoro a Fancy Goods (Rua Galvão Bueno, n 224) e Haikai Presentes (Rua Thomaz Gonzaga, n 99). E as famosas lojas de cosméticos e itens para cabeleireiros Ikesaki, tem várias unidades, mas e já vou logo na maior a da Av. da Liberdade, n 146.

6 – Comer (e muito!)

O que fazer no bairro da Liberdade? Se eu tivesse que dar só uma dica diria: Comer!
Isso é algo totalmente imperdível por lá e vamos falar de alguns lugares que nós gostamos:

Lamen Kazu

Nem só de sushi vive essa cultura! O Lamen é o macarrão deles que é servido tipo um ensopado e nesse restaurante tem pratos deliciosos. O cardápio de lamens é bem variado, normalmente acompanhado com verduras e carne de porco, chamado de tyashu. Rua Thomáz Gonzaga, n 87.

Porque sim

Restaurante japonês durante o dia com karaokê à noite. Sim, um karaokê, algo que essa cultura disseminou nesse bairro e que você pode curtir aqui e em outros estabelecimentos. Serve pratos quentes como Lamen, Karê e Teishoku, além de sushis e sashimis. As porções são muito bem servidas e o sabor é delicioso! Você sente que os ingredientes são frescos e o local costuma lotar hein? Então, chegue cedo. Rua Thomáz Gonzaga, n 75.

Peixaria Mitsugi

Também conhecemos durante o Japão. Br e apesar de ser simples, você se surpreende com o sabor. A peixaria foi aberta em 1971 e remodelada em 2017 para funcionar como restaurante. A casa preza por ingredientes extremamente frescos e de alta qualidade. O almoço foi na verdade um banquete! Não parava mais de chegar comida. Teve várias entradinhas, entre elas um bolinho de peixe muito gostoso. E os sashimis eram extremamente frescos e maravilhosos. Eu escolhi salmão, atum e namorado. O atum foi o melhor que comi na vida! Rua Galvão Bueno, 364.

89°C Coffee Station

Um novo espaço, moderno e amplo na Praça da Liberdade. Tem chás e cafés deliciosos, mas o que chama a atenção é a vitrine com muitas opções de doces e salgados. Coloridos e muito bonitos, os lanches são feitos com ingredientes da gastronomia oriental e produzidos ali mesmo. O choux cream, esse da foto, é um dos nossos preferidos, e o recheio é colocado na hora. Praça da Liberdade, n 169.

Sushi Yassu

O ambiente te transporta para o Oriente. A começar pela fachada do restaurante que remete a arquitetura das antigas casas japonesas. Lá dentro é possível se acomodar nas mesa, no balcão ou nas salinhas privativas com tatames. Nós sentamos no balcão e ficamos vendo o sushiman preparando. Pedimos alguns combinados e ficamos de cara com a apresentação dos pratos e o tamanho dos sushis, eles são delicados, leves e muito bem feitos. Não é barato, mas compensa por tudo que oferece. Rua Thomáz Gonzaga, n 98.

Outros restaurantes super bem avaliados e que ainda queremos conhecer: Sushi Isao, Tanka e Rong he Liberdade.

 

Agora você já sabe o que fazer no bairro da Liberdade né? Tem dicas legais desse bairro? Comenta aqui em baixo, vamos adorar saber!

 

Saiba mais sobre o II Japão.br no blog Bagagem de Memórias, da idealizadora Patrícia. E o nosso relato sobre essa experiência super legal que foi participar da II edição do Japão.br.

 

Os blogs participantes da segunda edição foram:

Bagagem de Memórias | Abraço Mundo | Casa de Doda | Ideias na Mala | Itinerário de Viagem | Kari Desbrava | Mulheres Viajantes | Orientando-se pelo Mundo | SP da Garoa| Top 5 Tour | Turistando com a Lu | Trippolis | Viajante Móvel | Yomitai

 

O II Japão.br teve o apoio de:

Bunkyo | Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil | Pavilhão Japonês | Japan House | Azuma Kirin | Azuma Sparkling | Peixaria Mitsugi | Hoko Restaurante | ABEUNI | Mercure Bela Vista| Heloisa Yamamoto | Laço Cerâmica | Cacare.co

 

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Com carinho,

Grasi e Lu

 

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